quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

O INFERNO NÃO ETERNO

                                               
                         O NÃO EXISTE INFERNO ETERNO

Imagem imaginaria

Dizem que Wilham Mariom Braham não acreditava no Inferno e que a Bíblia não falaria que o diabo e
os ímpios serão destruídos.
WMB nunca disse tal coisa (“A Arca”, §§ 130, 131, 138, 140 e 163). Basta em
http://www.luzdoentardecer.org.br/ pesquisar por “verbetes” o que consta nas
literaturas do WMB digitalizadas para saber o que ele realmente disse ou não.
Veja, ainda: “Os mortos dormem e não falam com os vivos” -
http://macfly.multiply.com/journal/item/37
Não existe o chamado tormento eterno. Existe sim o fogo que nunca se
apaga, o qual é o magma (rocha derretida) existente embaixo da crosta
terrestre (Jó 28:5 com Nm 16:30-35).
Mc 9:48 diz que é onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga;
comparando com Is 66:24, percebe-se que o que não morre são só os vermes,
mas as pessoas morrem (seus corpos, almas, espíritos, consciências ... são
destruídos de uma vez por todas para sempre, e deles nem há lembrança),
pois “cadáver” é o corpo de uma pessoa morta. Veja Is 10:23 ; 13:9 ; 1:28 ; Sl
9:5 ; II Ts 1:9.
A palavra “verme” está se referindo a Gn 3:19 e Sl 104:29; ou seja, a
matéria da qual foi feito o homem, a substância que forma o corpo humano.
Todo animal, mineral e vegetal procedem do pó da terra, a qual não morre (Sf
1:17). Em outras palavras, a correta tradução é “germe”; pois germe é o
princípio, a origem, ou a causa de qualquer coisa viva; ou seja, seu estado
rudimentar ou inicial. Assim se cumpre Ec 3:14-15 com Sl 104:30 e Zc 13:8-9.
Se fosse verdade o tormento eterno, seriam vãs as palavras de Jesus,
proferidas em João 3:15-16; pois se o tormento é eterno, pressupõe que essas
pessoas tenham vida eterna. Tal entendimento contraria I João 3:15 ; 2:17 e Ez
48:19. Por isso II Ts 1:9 diz eterna destruição (Sf 1:18), e não tormento eterno;
pois só Deus é imortal (I Tim 6:16), e para algo ser imortal (eterno), tem que ser
parte de Deus (Rm 13:14 c/ Gl 3:27 c/ I Cor 15:53-54).
Assim está escrito em Ml 4, que serão como palha (Sf 2:1) na fornalha, que
nem restará raiz e nem ramo; ora, para um tormento eterno tem-se que existir
corpos eternos. E é dito que os justos pisarão as cinzas (germe – Sf 1:17) dos
ímpios; ou seja, os ímpios são destruídos no fogo da Geena, e restam apenas
as cinzas (germes) que se tornarão o pó da terra (Is 26:5-6 ; Ez 28:18 ; II Sm
22:43 ; Is 10:6 ; Mq 7:10 ; Zc 10:5 ).
Dn 12:2 diz que uns ressuscitarão para a vida eterna, e outros para a
vergonha e horror eternos; ou seja, serão ressuscitados uns para Terem a vida
eterna (Ap 20:4-6 ; I Cor 15:51-52 ; I Ts 4:13-17), e outros após serem julgados
e condenados serão reduzidos a cinzas (Ap 20:11-15 ; Is 29:4-6 ; 5:24 ; 30:14).
Judas 6 não quer dizer tormento ou prisão eterna, apenas significa a
duração de séculos preso, até o Juízo do Grande Dia. Ap 20:7 diz que
completados mil anos, Satanás será solto; se é solto significa que a prisão não
é eterna. Veja Is 10:16-19 que diz ser destruídos o corpo e a alma (Is 1:28 ;
27:1 ; Mt 10:28).
Ap 20:10, apesar das aparências, não quer dizer que Satanás será
atormentado eternamente. No versículo anterior (v. 9), diz “consumiu” (destruiu,
extinguiu, exterminou, aniquilou, apagou, ... ) (Is 26:14 ; 29:20).
Ap 14:10 diz que será atormentado com fogo diante dos santos anjos, e na
presença do Cordeiro. Não diz nada de ser atormentado eternamente, do
contrário teriam que ficar eternamente olhando ele ser atormentado; haja
paciência ! E isso contraria Is 65:17. O que quer dizer, é que verão ele ser
destruído no fogo, reduzido a germe (cinzas), que se tornará parte do próprio
lago de fogo (Geena ou magma), que nunca se apaga. Por isso o germe de dia
e de noite, pelos séculos dos séculos será atormentado no fogo.
Em suma, o lago de fogo (Geena ou magna) é eterno, é o germe que não é
destruído; e não o corpo (a pessoa, a alma, a consciência, o espírito, ... ), o
qual se torna parte do pó da terra, ou da própria Geena. A terra será
transformada numa bola de fogo (Is 9:19 ; 13:9); ou seja, será purificada pelo
fogo, e depois de esfriada se tornará no Paraíso (Ap 21:10 ; 2:7 ; 3:12 c/ I Cro
28:8 ; Sl 37:9,22,29,34 ; Is 34:17 ; Dn 7:18 ; Ez 36:1-14,35 ; Ex 23:30 ; 32:13 ;
33:1 ; Nm 14:24 ; Dt 1:8 ; 12:1 ; 26:1-3 ; Sl 25:13), o qual será o segundo, já
que o primeiro Adão e Eva perderam.
Fazem orações pelos mortos citando II Macabeus 12:43, que é um livro
apócrifo. Uma prova clara de que tal prática é inócua, errônea e anti-bíblica,
está em II Sm 12:14-24; onde Davi jejuou e orou pelo seu filho que estava
doente, e quando ele morreu parou de pedir por ele, pois sabia que não
adiantava mais. Já os católicos invertem tudo, não pedem quando a pessoa
está viva, mas só quando ela já está morta, onde a oração não tem nenhuma
validade.
Bem claro é Mc 16:16 (Lc 8:12) ao dizer que quem não crer será
condenado. E João 8:24 ? Ou melhor Jd 5. Se tal coisa como intercessão pelos
mortos fosse verdade, Lc 16:19-31 estaria errado. Se depois de morto pode-se
vir a se arrepender, crer e ser perdoado e salvo, então Lc 16:23-25 estaria
errado; pois após a morte vem o juízo (Hb 9:27), não tendo mais misericórdia
(Tg 2:13). Assim se enquanto vivo não aceitou a Palavra de Deus, depois de
morto não poderá mais; pois já não é mais concedida a misericórdia Divina (Jn
2:8 ; Rm 1:18-32 – principalmente o v. 31).