quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Testemunho

31. Jim Ed Daulton

Screen Shot 2016-01-30 at 23.35.07Em 1960 papai foi à fila de oração e quando o irmão Branham perguntou-lhe do que ele necessitava, ele disse: “A salvação da minha família”.
O irmão Branham disse: “Você crê nisso, irmão Daulton?”.
Papai respondeu: “Eu certamente creio”.
O irmão Branham olhou para papai com aqueles olhos penetrantes (eu creio que todo mundo podia olhar para os olhos do profeta e saber que ele era um homem de Deus) e disse: “Eu os dou para você no Nome do nosso Senhor Jesus Cristo”.
Alguns dias depois quando papai conheceu o irmão Branham, ele lhe disse: “Quando você veio diante de mim e pediu por sua família, eu ouvi a Voz de Deus dizer: ‘Dê a ele o que pede’”.
Para um homem com uma família de 10 filhos (e mais dois que viriam), essa é uma promessa verdadeira. Hoje temos visto essa promessa cumprida, e todos os filhos estão salvos e servindo ao Senhor.
Em 1961, quando papai nos disse que o irmão Branham viria para Somerset, Kentucky, para pescar, pensamos que com certeza ele estava vindo para a casa do meu papai. Então fomos e limpamos a casa, e até mesmo a pintamos, e alguns dias depois ele veio e foi pescar com papai.
Mary e eu estávamos reformando nossa casa e estava uma bagunça, colocando papéis de parede e tudo mais. Naquele dia especialmente eu não queria ir para casa para o jantar, mas minha esposa me implorou, então eu fui. Quando cheguei lá, o irmão Branham estava em frente a casa com uma longarina de pesca, e disse que queria que alguém preparasse os peixes para ele.
Levamos o irmão Branham para dentro da casa e começamos a nos desculpar por tudo estar tão desorganizado. Com um sorriso largo ele nos disse que assim será quando o Senhor vier – quando menos esperarmos!
A vovó Baker, mãe de Mary, que era viúva, estava morando conosco naquela época, e o irmão Branham disse a ela que queria bolo, peixe frito e chá gelado!
Por muito tempo eu pensei no porquê dele ter vindo à nossa casa, mas então eu ouvi o irmão Branham dizer na fita que Deus sempre envia Seu profeta à casa de uma viúva. Deve ter sido por causa da vovó Hattie Baker que ele veio naquele dia. Nós tínhamos certeza que ele iria à casa do papai.
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O irmão Branham sempre se portava ao nosso redor como um de nós. Uma vez, quando estávamos caçando juntos no Colorado, 90 centímetros de neve caíram em nosso acampamento e fez com que ficássemos isolados. O irmão Branham estava lá fora com o resto de nós, tirando neve com a pá, e nos ajudando a cavar a nossa saída. Foi uma experiência e tanto. Essa é também a única caça, pelo que sei, em que o irmão Branham estava e havia irmãs. Levamos nossas esposas para cozinhar, e tinha uma barraca para elas e uma para os homens.
E assim foi, ficamos presos lá por três dias, mas não nos importamos nem um pouco. Para nós, aquela neve era do Senhor, porque por todo o tempo que estávamos lá o irmão Branham sentou e nos ensinou a partir da Palavra. Foi quando ele nos explicou sobre como você pode ter o Espírito Santo todos os dias e ainda estar perdido. Ele mostrou como você tem um lugar em seu coração para uma pequena natureza de serpente, e como o Espírito Santo vem e mata tudo aquilo. Isso foi antes de ele vir para Prescott.
Nos mudamos para Prescott em 1962. Havia cerca de vinte famílias que moravam juntas em um grande estacionamento de trailers, e embora as coisas parecessem tranquilas, lá no fundo você via que não eram como pareciam.
O irmão Branham veio ao estacionamento de trailers em 1964 e pregou a mensagem que agora é chamada O Estranho (para nós ele chamou de Porca e Parafuso). Então após o irmão Branham sair, nós compramos correntes, pegamos porcas e parafusos e fizemos colares disso para os homens, por causa do que ele havia nos dito.
Ele voltou para nos visitar em 1965 e foi em todas as nossas casas. Também soubemos mais tarde que quando ele veio para o estacionamento aquela vez, ele debateu algumas coisas com Leo Mercier e Gene Goad, e tentou trazer correção. Ele era muito gentil e amável. Disse para Leo: “Peter tentou isso (ajuntamento de várias famílias no mesmo local) e isso não vai dar certo”.
O irmão Leo disse: “Irmão Branham, está dando certo”.
O irmão Branham disse bem suavemente: “Leo, não vai dar certo”. Nós não soubemos de nada disso naquele tempo, e foi dez anos antes de descobrirmos que ele havia dito aquilo. Mas ele estava certo. Não funcionou.
Uma coisa que aprendi, estando ao redor do irmão Branham, foi como ser militante da Palavra de Deus sem brigar. Quando o irmão Branham orou por mim, sendo eu ainda jovem, ele pediu ao Senhor para me fazer como Irineu, então pediu em oração que eu fosse um pacificador. Eu nunca entendi. Irineu era militante da Palavra de Deus. Mas como ser um pacificador e ainda assim ser um militante?
Após eu me tornar pastor aqui no Tabernáculo Flagstaff, certa vez eu disse para a congregação: “Eu não entendo o que o irmão Branham orou por mim, tanto para ser um pacificador quanto um militante como Irineu”. E uma irmãzinha da igreja disse: “Irmão Jim, simplesmente seja um militante da paz”.
Eu obtive minhas respostas após todos aqueles anos. Seja pacificamente um militante da Palavra de Deus. Você não precisa ficar nervoso. Eu vi o irmão Branham fazer aquilo com o irmão Leo e o irmão Gene, mas nunca entendi até anos mais tarde. Mas, o irmão Branham era uma pessoa pacificadora, e ainda era um militante da Palavra de Deus, e ele tinha um jeito muito especial de fazer isso.
Houve muitas coisas que aconteceram que, na época, pensamos que era somente coincidência. Havia um lugar onde gostávamos de caçar que era chamado de Spider Ranch [Rancho Aranha]. Tínhamos caçado por todo aquele lugar durante muitos anos, e conseguíamos nos localizar muito bem por lá. Até mesmo sabíamos a posição das estrelas em certas épocas do ano.
Uma vez, quando estávamos caçando com o irmão Branham, notamos uma luz muito brilhante no céu, sabíamos que não era uma estrela, mas não sabíamos exatamente o que poderia ser. Papai perguntou ao irmão Branham: “E aquela aquela luz acima do acampamento?”.
O irmão Branham disse: “Irmão Ed, não direi com certeza, mas quero que você saiba que Ele nunca está muito longe de onde eu estou”.
O irmão Branham tinha um verdadeiro senso de humor, e amava nos contar piadas. Eu me recordo de um dia que estávamos fora caçando e andando em nossas velhas caminhonetes a cerca de 3,2 quilômetros da estrada, a pior que você pode imaginar. O tempo todo ele estava nos contando piadas que fazia todos nós rirmos muito enquanto balançávamos por  causa do terreno. Depois ele disse: “Vocês sabem, Deus ama o humor, mas Ele odeia sujeira”.
Outra vez, enquanto estávamos lá, uma de nossas caminhonetes superaqueceu, e fomos até um acampamento de caça para tentar pegar água. O irmão Branham saiu com o restante de nós. O homem que veio nos perguntar o que queríamos rasgou o verbo, usando as palavras mais horríveis que já ouvi em minha vida. Ele não estava bravo conosco, mas esse era seu jeito de falar.
Nós quase não sabíamos o que dizer. O irmão Branham estava lá, olhando ao redor. Então disse: “Rapaz, o Senhor Deus com certeza fez cair um monte de rochas aqui no Arizona, não é?”. E quando ele mencionou o nome do Senhor, aquele homem não disse mais nenhum palavrão durante todo o tempo em que ficamos lá.
Aprendi uma grande lição naquele dia, como podemos ser educados e ainda trazer a Presença de Deus e fazer alguém ter conhecimento de Sua Presença com apenas algumas simples palavras. Fizemos aquele homem consciente de Deus, e ele se aquietou.
Fui amigo do irmão Branham por seis anos, e foi uma das maiores experiências da minha vida. Eu o vi debaixo da inspiração; tive meus sonhos interpretados por ele; cacei com ele como um homem comum, e sempre, após eu estar com ele, eu sentia que podia vencer sob quaisquer circunstâncias. Estar com o irmão Branham sempre me fez sentir mais apaixonado por Jesus Cristo do que eu era antes.
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Este testemunho foi retirado do livro “Gerações – Relembrando a Vida de um Profeta”, escrito originalmente em inglês por Angela Smith no ano de 2006 e traduzido pelo Ministério Luz do Entardecer. 
Uma vez que a tradução deste material foi feita dez anos após seu lançamento, as informações sobre residência atual contidas nestas publicações podem não ser exatas.
Leia a introdução do livro Gerações através deste link ou clique aqui para mais testemunhos desta série. 

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